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Venezuela: o Dia D de Trump e Bolsonaro deu chabu

Mas Emiliano José alerta: o plano de tomar o petróleo não morreu!
publicado 25/02/2019
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O Conversa Afiada reproduz análise de Emiliano José, notável jornalista, biógrafo de Waldir Pires e ex-deputado federal pelo PT da Bahia:

O dia D de Trump, Duque e Bolsonaro deu chabu.

Maduro mobilizou o país e suas tropas.

Ia aceitar a intromissão externa na vida venezuelana?

Ora, como?

Só que é bom não se iludir.

Eu havia dito antes que a solução não seria militar.

Ao menos, agora.

Os EUA vão continuar a trabalhar lá dentro, com seus agentes, ao lado dos Guaidó, de todos os fantoches, estimular até o limite uma guerra civil, avançar nas provocações, tentar criar uma situação caótica para ver no que dá.

Aí, avaliar o que fazer.

Invadir agora teria consequências sérias - a Síria estava aí, de pé, Rússia ao lado dela.

E Putin já havia dado sinais claros de que se moveria se houvesse qualquer agressão. Forneceu até armamentos.

China também se disse parceira da Revolução Bolivariana.

Então, Trump pensou: melhor ficar no espetáculo midiático porque nesse circo conta com aliados incondicionais. 

Ontem, parecia que o mundo estava à beira de uma Invasão da Normandia.

Deu no que deu.

Mas, Trump não se incomoda.

Deixa humilhados à beira do caminho os cúmplices que rosnaram, rosnaram e saíram ganindo depois com o rabo entre as pernas, humilhados.

Os planos americanos de tomar a maior reserva de petróleo continuam de pé. Como se sabe, nada a ver com democracia.

Trump provavelmente pensava fosse mais simples.

Faltou combinar com o povo venezuelano.

Faltou combinar com os russos!

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