Wagner: impedimento de Cunha está perto
"Acho curioso que o presidente da Casa fala como se nada estivesse acontecendo com ele"
publicado
30/12/2015
Comments
No G1:
"Acho que o impedimento dele está muito mais perto", diz Jaques Wagner sobre Eduardo Cunha
Em entrevista exclusiva ao repórter da GloboNews Gerson Camarotti, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, admitiu que o pagamento das pedaladas fiscais, que deve ser feito até esta quinta-feira (31), é uma forma de proteger o governo do processo do impeachment. Ele também rebateu as críticas de Eduardo Cunha ao governo Dilma Rousseff: "Acho curioso que o presidente da Casa fala como se nada estivesse acontecendo com ele. O impedimento dele está muito mais perto do que o impedimento dela. Porque ela, na verdade, não tem nenhum crime cometido. Ele tem um processo no Conselho de Ética e denúncia feita pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal".
Em relação ao pagamento de R$ 57 bilhões referentes às pedaladas fiscais, Jaques Wagner ressalta que o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que se tratava de um erro na gestão do orçamento, não de um crime. "Ao pagar, de um lado você atende a essa demanda, lembrando que sempre foi feito assim. Vamos quitar essas coisas para preparar 2016 para ser um ano que comece em um ambiente melhor. Mas é óbvio que atende também a essa questão de corrigir o erro apontado pelo TCU", explica o ministro.
Em relação ao pagamento de R$ 57 bilhões referentes às pedaladas fiscais, Jaques Wagner ressalta que o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que se tratava de um erro na gestão do orçamento, não de um crime. "Ao pagar, de um lado você atende a essa demanda, lembrando que sempre foi feito assim. Vamos quitar essas coisas para preparar 2016 para ser um ano que comece em um ambiente melhor. Mas é óbvio que atende também a essa questão de corrigir o erro apontado pelo TCU", explica o ministro.