Wagner: PMDB fez um desembarque frustrado
Nova eleição é ideia dos derrotados do impitim
publicado
06/04/2016
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Em O Globo:
Jaques Wagner comemora permanência do PP e diz que desembarque do PMDB é ‘frustrado’
Ministro disse que partido aliado deve ampliar espaço no governo
SALVADOR - O ministro do gabinete pessoal da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, comemorou no fim da manhã desta quarta-feira a decisão do PP de continuar na base de apoio ao governo. Para Jaques, a decisão mostra que o desembarque do PMDB foi um "desembarque frustrado". O ministro disse que o PP deve ampliar seu espaço no governo, assumindo novos ministérios, mas não quis informar quais. Ele também afirmou que é normal, num governo de coalizão, que quando um partido sai da base, outros, que continuam confiando no governo, ocupem os espaços deixados por quem sai.
- Vejo com muita alegria a decisão do PP. Era uma decisão que a gente já esperava e mostra que a tentativa que um segmento do PMDB fez, o chamado desembarque frustrado, que achava que ia puxar o desembarque dos outros, mostrou que foi uma iniciativa precipitada e equivocada. Acredito que o PP e aqueles que vão trabalhar junto conosco devem ampliar sua participação, mas não se trata de uma coisa vinculada a outra. É uma realidade - disse.
O ministro também falou sobre a proposta do senador Valdir Raupp (PMDB) de realização de eleições gerais em outubro deste ano. Para ele, a proposta é "menos agressiva" que o impeachment e mostra que o processo "caiu por terra".
- É uma coisa bem menos agressiva, eu diria. Agora, eu olho para a proposta muito mais como uma tentativa daqueles que querem uma repactuação nacional entenderem que definitivamente esse processo (de impeachment) já caiu por terra, ele não representa a legalidade, legitimidade, nem nada - disse, após evento de inauguração do navio doca multipropósito Bahia, no Porto de Salvador.
SALVADOR - O ministro do gabinete pessoal da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, comemorou no fim da manhã desta quarta-feira a decisão do PP de continuar na base de apoio ao governo. Para Jaques, a decisão mostra que o desembarque do PMDB foi um "desembarque frustrado". O ministro disse que o PP deve ampliar seu espaço no governo, assumindo novos ministérios, mas não quis informar quais. Ele também afirmou que é normal, num governo de coalizão, que quando um partido sai da base, outros, que continuam confiando no governo, ocupem os espaços deixados por quem sai.
- Vejo com muita alegria a decisão do PP. Era uma decisão que a gente já esperava e mostra que a tentativa que um segmento do PMDB fez, o chamado desembarque frustrado, que achava que ia puxar o desembarque dos outros, mostrou que foi uma iniciativa precipitada e equivocada. Acredito que o PP e aqueles que vão trabalhar junto conosco devem ampliar sua participação, mas não se trata de uma coisa vinculada a outra. É uma realidade - disse.
O ministro também falou sobre a proposta do senador Valdir Raupp (PMDB) de realização de eleições gerais em outubro deste ano. Para ele, a proposta é "menos agressiva" que o impeachment e mostra que o processo "caiu por terra".
- É uma coisa bem menos agressiva, eu diria. Agora, eu olho para a proposta muito mais como uma tentativa daqueles que querem uma repactuação nacional entenderem que definitivamente esse processo (de impeachment) já caiu por terra, ele não representa a legalidade, legitimidade, nem nada - disse, após evento de inauguração do navio doca multipropósito Bahia, no Porto de Salvador.