Wagner se inspira no Podemos para "modernizar" o PT
Wagner e Haddad durante a campanha eleitoral de 2018 (Crédito: Ricardo Stuckert)
Do site do detrito sólido de maré baixa:
Ao dizer que a discussão sobre a permanência ou não da deputada federal Gleisi Hoffmann na presidência do PT deve ficar em segundo plano, o ex-governador da Bahia e senador, Jaques Wagner (PT-BA), criticou os “métodos internos” de eleição do seu partido e citou o Podemos da Espanha como exemplo. Para ele, a sigla precisa se “modernizar”.
“Eu acho um absurdo um diretório nacional, uma executiva com 22, 23 membros. Não é uma executiva. É quase uma assembleia. Nós temos que modernizar o partido. (Tem) a experiência do Podemos da Espanha, que abre o partido via web para consultar pessoas. Não dá para ficar trancado em uma sala. O mundo mudou. O partido precisa se modernizar”, declarou.
Wagner defendeu que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tenha “lugar de fala dentro do partido”. “Afinal de contas, ele se apresentou e teve 47 milhões de votos. E, claro, a população quer sabe o que ele está pensando sobre o que está acontecendo. Então, ele tem que ter um lugar de fala, que não precisa ser a presidência do partido”, ressaltou. Ele descartou presidir o PT. “Um, porque vou apostar na renovação. Dois, porque quero me dedicar mais à interação com a sociedade diretamente do que ao orgânico do partido”, justificou.
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