O que o Duda fazia ali, Merval ?
O notável colonista (*) Ataulfo Merval de Paiva conclui a colona (*) desta terça-feira com a sofrida constatação:
“... a maioria dos ministros ateve-se a questões formais (sic) para inocentar Duda Mendonça, o que retirou do processo o fator simbólico. E demonstrou mais uma vez que o plenário (sic) do Supremo Tribunal Federal não se deixa levar por apelos políticos no julgamento do mensalão (quá, quá, quá ! - PHA)”.
Clique aqui para ler “Quer dizer então que o Duda ia derrubar o Lula ?”.
O que pretende dizer o notável colonista ?
Que a denúncia inepta do Tênue brindeiro Procurador impediu que a condenação de Duda maculasse a biografia de Lula de forma irremediável ?
Ou que a absolvição inevitável de Duda comprova e simboliza a isenção do plenário ?
Seria o notável colonista global o primeiro a imaginar que o Supremo é apolítico ?
Que ali ninguém queria ser senador pelo PT ?
Ou que o Gilmar Dantas (**) vota sempre contra o patrono, o Fernando Henrique ?
O que a absolvição do Duda atesta é o que seu advogado, o Kakay, sustentou desde a defesa oral diante dos “apolíticos” ministros.
Que o Duda não tinha nada o que fazer ali.
Por que o Duda foi para o Supremo ?
Que “privilégio de foro” pode ter ele, a não ser o privilégio do talento ?
E se ele perde no Supremo ?
Ia recorrer a quem ?
Ao Tribunal que condenou o Padre Vieira ?
Amigo navegante do Conversa Afiada, certa feita, levantou uma hipótese bastante razoável.
Que levaram o Duda para o Supremo para compor a cota.
A cota dos “Quarenta ladrões”, do excelso Procurador Geral Antonio Fernando, mui digno predecessor de Roberto Brindeiro Gurgel e, como o brindeiro Gurgel, nomeado por Lula.
Duda entrou ali no Supremo para engrossar o caldo.
Para reforçar a ideia de que, depois da Privataria Tucana, da Lista de Furnas, do mensalão dos tucanos e das ambulâncias super-faturadas, o mensalão do PT precisava salvar o PiG (***) e a elite que expressa.
O Duda teve que se mudar com a família da Bahia para o interior do Pará.
Teve que levar a empresa para Portugal e a Polônia, perseguido incansavelmente pelo PiG (***).
Como se fosse um traficante de escravas brancas.
E agora nem o brindeiro Gurgel – agora criticado pelo notável Ataulfo Merval - sabia ao certo de que acusá-lo.
O que o Duda fazia ali ?
Era apenas um instrumento do Golpe.
O Golpe que ainda vai balançar o coreto da Dilma: o Golpe do Ministério Público, do PiG e concretizado no Supremo.
O Golpe precisa ser desfechado entre uma eleição e outra, quando os Golpistas são invariavelmente derrotados.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Clique aqui para ver como eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.