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Ayres Britto compensa no STF derrota eleitoral

O problema para se saber o passado político de Britto é que a sua biografia oficial no STF omite os seus passos nessa seara.
publicado 15/10/2012
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Saiu no http://partidodaimprensagolpista.wordpress.com/, a partir do Blog do Nassif:

Carlos Ayres Britto


Sobre Carlos Ayres Britto e sua participação na política partidária, vale a pena conhecer alguns detalhes:

1. Foi lançado candidato pelo PDT para prefeito de Aracaju em 1985.

Do site DIÁRIO DO SERTÃO:

“De um lado, a Frente Democrática (PMDB + PFL) e, de outro, a Aliança Democrática (PDS + PTB). À primeira, juntou-se parte dos agrupamentos clandestinos de resistência à ditadura (PCB, PC do B, MR 8), mas nem por isso as duas coalizões se distanciaram do tradicionalismo político-oligárquico sergipano. As duas coligações polarizaram a disputa eleitoral. Então nada restou fora da oligarquia e aliados circunstanciais? Para responder, recorro ao historiador Ibarê Dantas, autor de vários livros acerca da política sergipana.

No ensaio “Eleições em Sergipe: 1985-2000”, referindo-se à disputa pela prefeitura de Aracaju, diz Ibarê que em julho de 1985 o “PT lançou então o jovem advogado Marcelo Deda, tendo como vice o professor Luiz Alberto dos Santos. Por outro lado, um grupo de bacharéis passou a reorganizar o PDT e apoiou o nome do professor e advogado Carlos Ayres de Brito e para vice o advogado Francisco Dantas.” E completa mais adiante aquele pesquisador: “O candidato do PDT, Carlos Brito, embora demonstrasse bom desempenho, inclusive pela vivacidade num dos debates ocorridos, teve sua candidatura impugnada por irregularidades na formalização do diretório municipal de Aracaju”.

2. Foi filiado ao PT e candidatou-se a Deputado Federal em 1990.

No sítio de Chico Bruno, a história continua assim:

“É nessa eleição que surge Marcelo Déda (PT), que ficou em segundo lugar com 15% dos votos, o que o credenciou para no ano seguinte se eleger o deputado estadual mais votado de Sergipe.

Depois disso, me parece, Ayres de Britto se filiou ao PT, concorreu a uma eleição e perdeu. O problema para se saber o passado político de Britto é que a sua biografia oficial no STF omite os seus passos nessa seara.”

http://colunistas.ig.com.br/poderonline/tag/sergipe/

…..

3. Permaneceu filiado até 2002, quando participou da convenção do partido na tentativa de ser candidato ao senado.

Carlos Ayres Britto ficou filiado no PT até 2002, quando tentou lançar sua candidatura ao senado, mas foi derrotado na convenção do partido. (aqui)

Esta é uma história (uma trajetória) que merece maior detalhamento.

Por que um homem que participou da vida político partidária desde 1985 até 2002, portanto, 17 anos teria este posicionamento frente ao STF?

Clique aqui para ler: "Os juízes do Lula e da Dilma. Por que votam contra eles?"