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O Globo e Marco Maia. Goebbels trabalha no PiG

Como o PiG (a Globo à frente) inventou e propagou o que Marco Maia não disse. Repita uma mentira cem vezes e ...
publicado 05/01/2013
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O Conversa Afiada recebeu este e-mail da amiga navegante Angela:

De: Angela RAMarques
Assunto: jornalista é tão "mauzinho"-  entrevista marco maia - assista com atenção
Para: phamorim

Prezado PHA, há dias ando encafifada com a afirmação, em todos os meios (inclusive numa reprodução do Globo em seu site), de que Marco Maia não descartava abrigar os deputados que tivessem a prisão decretada pelo JB, digníssimo presidente do STF.
Lembrava-me que havia assistido a partes da entrevista na TV Câmara, mas que a pergunta não foi respondida como a repórter da TV queria.
Depois vieram os festejos de fim de ano e fui deixando para ouvir a íntegra, o que fiz hoje.
Em nenhum momento Marco Maia faz essa afirmação; ao contrário, afirma e reafirma os preceitos constitucionais e até faz uma ameacinha velada aos ministros supremos de que quem indica e cassa os togados maiores é o Parlamento (é o que diz a Constituição, lembra ele).

Publicado por PHA  em 20/12/2012
Maia pode abrigar
quem Joaquim cassar
(reprodução do Globo)
Então, perca um tempinho do seu tempo e ouça com seus ouvidos forjados em anos de estrada que Goebbels é o ídolo do PIG!

Vamos lá, despreze o blá-blá-blá dos 30/35 minutos iniciais.
Neste trecho é que começam as perguntas piguianas, nenhuma sobre o objeto da coletiva (afinal, o balanço da Casa), mas o mensalão e seus desdobramentos.

Prenda-se mesmo à pergunta feita por uma jornalista de TV (acho que da Record) exatamente uma hora depois de iniciada a coletiva e vc vai verificar que, em momento algum, Marco Maia afirmou que acolheria os "presos" do mensalão.
A pergunta voltou a ser feita também no finalzinho, lá pelos 1:18:00, e Marco Maia voltou a defender a Constituição.

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/CONVERSA-COM-O-PRESIDENTE/433352-ENTREVISTA-COLETIVA-COM-PRESIDENTE-MARCO-MAIA.html

Vc que tem uma audiência estupenda poderia colocar esse link no TV Afiada para desmascarar os “formadores de opinião”.

Abraços
Angela


Foi o que o Conversa Afiada fez:

1h 02min 40 seg

Pergunta da jornalista Natalia Vale, da TV Record:

- O senhor disse que, caso o STF acate a decisão de prisão desses deputados, seria um abuso ...

- Eu não falei isso.

- Falou não nessas palavras, mas nessa intenção ...

- Eu quero deixar claro isso. Eu disse que a Constituição Federal também é muito clara quando ela diz em que casos um deputado pode ser preso. Isso tem a ver com a impunidade parlamentar. Então qualquer um que for julgar ou tomar uma decisão dessa natureza, tem que olhar isso para levar em consideração a sua decisão. Mas eu estou falando aqui em tese.


- Sem problemas. Eu gostaria só de completar. Caso essa prisão venha a acontecer, existe a possibilidade deles serem abrigados aqui na Câmara dos Deputados? Porque aí não haveria a prisão de fato.

- Olha, primeiro eu espero que isso não aconteça. Estou de novo aqui falando em tese. Temos sempre que olhar para a Constituição Brasileira. E volto a dizer, reafirmar: a Constituição Brasileira deixa muito claro em quais circunstâncias um deputado pode ser preso. Se não me falha, como citei aqui anteriormente, são em dois casos. Quando é preso em flagrante de delito, ou quando condenado em matéria transitada em julgado. Se nós olharmos pra cassação dos mandatos, no final da decisão foi dito que essa matéria, a cassação, só se consubstanciaria quando do transitado em julgado. A aplicação do acórdão, recursos, até porque a votação foi uma votação de 5x4. Ela permite um número maior de recursos. Depois se chegaria a publicação da decisão final. Então há ainda um procedimento que pode mudar a opinião dos ministros. Dois novos ministros deverão assumir o julgamento desse processo. Pode até essa opinião mudar, se alterar durante o curso desses recursos que deverão ser apresentados. A própria Câmara está estudando, eu pedi a AGU (Advocacia Geral da União) que faça uma análise sobre a conveniência ou não da Câmara dos Deputados, na defesa da sua prerrogativa de cassar os mandatos, entrar também no processo. Ou seja, se transformar em parte do processo na defesa da sua prerrogativa de cassar os mandatos, que é uma decisão que deverá ser tomada pelo próximo presidente. Até lá, a análise talvez já esteja pronta, no decorrer dos recursos que deverão ser feitos logo após a declaração do acórdão da decisão do STF.

Então, estou dizendo tudo isso para, enfim, deixar para a reflexão de todos vocês, o que efetivamente pode acontecer a partir dessa decisão tomada pelo presidente do tribunal.


- Existe a possibilidade de abrir as portas?

- De onde?

- Da Câmara ...

- As portas da Câmara sempre estarão ...

- Para o asilo, presidente...

- Não sei, gente. Essa é uma pergunta que eu ainda não tenho resposta.


Eu, primeiro, não acredito que haverá uma determinação de prisão de deputados, sem que haja trânsito em julgado da matéria. Eu prefiro acreditar que não haja. (...) Eu prefiro não trabalhar com uma coisa que não venha a acontecer. Então, ocorreu o fato? Nós vamos ter que, a partir do fato ocorrido, tomar uma decisão sobre ele.




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1h 18 min

Pergunta do jornalista José Maria Trindade, Rádio Jovem Pan

- Presidente, há precedentes desse caso de prisão, a Câmara assumiu a responsabilidade pelo parlamentar. Por que agora é diferente e a Câmara não pode assumir também?

- Não há um fato criado ou constituído sobre esse tema. Portanto, não há necessidade da Câmara ter uma opinião sobre essa matéria. Assim que nós tivermos o fato, se ele for gerado, constituído, nós vamos, a partir do fato, discutir qual a medida, qual a solução que nós vamos dar para o fato gerado. Como não há o fato, não há por quê nós estarmos preocupados com isso.



Link da entrevista: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/CONVERSA-COM-O-PRESIDENTE/433352-ENTREVISTA-COLETIVA-COM-PRESIDENTE-MARCO-MAIA.html