Vale a pena ver de novo: Cenas inesquecíveis da Globo Overseas
O Conversa Afiada republica sugestão do Tijolaço:
Recordar é viver: Vídeos da história recente
Ás vezes tenho a impressão que a história rodou um pouco depressa demais nos últimos meses. Vale a pena rever alguns vídeos recentes para não nos perdermos no caminho.
No Rio
No Rio, de novo
Na Bahia
Em BH
Em São Paulo
Documentário: A História da Globo
Ainda na mesma linha, segue um documentário sobre a mídia brasileira, com ênfase na TV Globo, cujos capítulos espalhados pelo youtube eu compilei para facilitar a vida dos leitores do blog.
Esses vídeos merecem ser exibidos em universidades, seguidos de debate.
Parte 1.
Tem um trechinho na parte 1, em inglês, sem legenda, que eu resumo aqui: na década de 90, apenas 20% da publicidade total nos EUA vai para a televisão. No Brasil, na mesma época, esse índice era superior a 50%. Quase 80% ia para Globo.
Parte 2.
Parte 3.
Ao final dessa parte, Roberto Civita comenta a sua tentativa de obter uma ou duas concessões públicas de TV, com apoio de Golberty. Para sorte do Brasil, os militares não quiseram.
Parte 4
Nessa parte, Armando Falcão, censor oficial da ditadura, diz que Roberto Marinho jamais lhe criou qualquer dificuldade. O narrador explica que com o fim da ditadura, seu poder cresceu ainda mais.
Parte 5.
Horas após sua vitória no colégio eleitoral, Tancredo Neves se reúne com Roberto Marinho e Antônio Carlos Magalhães, que seria ministro das Comunicações. O narrador conta as relações da Globo com ACM. A Globo rompe a filiação da TV Aratu e a substitui pela TV Bahia, da família ACM. O próprio Sarney se torna dono de duas afiliadas da Globo. Todos os grupos que haviam sido beneficiados pela ditadura e depois por Sarney, tornam-se proprietários dos principais rádios e tvs no Brasil. “Aqueles que eram partidários da ditadura militar é que tem o comando da comunicação em nosso país.”
Parte 6.
Depois de 8 minutos, Brizola fala que sua primeira medida de governo seria decretar o fim do monopólio da Globo.
Parte 7.
Fala sobre a manipulação do último debate eleitoral em 1989. Armando Rollemberg, então presidente do sindicato nacional dos jornalistas, diz que foi “um flagrante, um atentado acintoso à ética jornalística, uma manipulação desavergonhada”. Funcionários que protestaram publica ou privadamente contra a manipulação foram demitidos ou aposentados (caso de Armando Nogueira). Paulo Ramos explica que, para deputados e senadores, o fato de aparecer, mesmo que esporadicamente na Globo, possibilita vencer uma eleição. Roberto Marinho tinha ainda o poder de impedir que um candidato aparecesse em outros meios de comunicação que não somente a Globo. Nos 7:20, Lula faz a seguinte afirmação: “não haverá liberdade de expressão no Brasil se os meios de comunicação não forem democratizados”.
Aos 9:30, Argemiro Ferreira lembra que a única retratação da época da ditadura, a minissérie Anos Rebeldes, não mostra o papel que a própria Globo havia desempenhado.
Por: Miguel do Rosário