FHC fez sucesso - lá fora
No primeiro anversário do sombrio Governo FHC, a Globo comemorou: era um presidente que viajava.
Colhia titulos e glórias - lá fora.
Em Nova York, 1.200 empresários o aplaudiram de pé !
Depois, quando acabou a mágica daquilo que o Cerra chamava de "populismo cambial", ele precisou da Globo e do Bill Clinton para se reeleger.
Como se sabe, Clinton empurrou pela goela do FMI um empréstimo ao Brasil na véspera da reeleição - que o Serjão comprou - para segurar a cotação (falsa) do Real.
Reeleito, desvalorizou o Real e mandou o Gustavo Franco embora.
(Franco foi o autor da 'jenia'l supervalorização do Real, que desestruturou a indústria brasileira e apunhalou a pauta de exportação. Um 'jenio' ! Hoje, é um dos "especialistas" do PiG.)
(Sobre o papel de Andre Haras Resende - segundo Ricardo Melo - na fixação do valor (falso) do Real, leia a entrevista do ansioso blogueiro com Luis Nassif)
Esse foi o primeiro ano.
Depois vieram mais sete.
E nunca mais os tucanos viram a cor do poder.
Esse poder que ilumina, com intenso sol, a praia de Inema, na Ilha dos Frades, onde Dilma assiste à posse do Aécio na esteira da Body-Tech.
Paulo Henrique Amorim