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Wagner: os fascistas não querem aceitar o fim da eleição

Finalmente, alguém do Governo fala de POLÍTICA e, não, de ajuste...
publicado 09/03/2015
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O ministro da Defesa, Jaques Wagner, concedeu entrevista à rádio Metrópole nesta segunda-feira (09) e denunciou o ódio com que o Governo é tratado "pelos fascistas, por aqueles que não querem aceitar o fim da eleição".

Finalmente, alguém do Governo fala de política e, não, de ajuste.

"Algumas pessoas tentam estimular o clima de ódio. A política é boa, mas a gente tem que botar em primeiro lugar o Brasil. Se a gente está com dificuldade na economia, não é para estimular a crise. Quem perdeu a eleição tem que deixar a democracia rodar", declarou o ministro.

Wagner reforçou as conquistas dos governos trabalhistas desde 2002. “O PT abriu espaço para os que nunca foram vistos por governos conservadores. É no tempo do PT que funciona o Ministério Público, a Polícia Federal. Não venha me dizer que quem criou coisa errada foi o PT. Infelizmente ainda existe alguns da elite que tem aquela visão conservadora de achar que o mundo nasceu pra meia dúzia”, afirmou.

O ministro da Defesa ainda comparou os avanços do país nos governos Lula e Dilma com os tempos dos tucanos no poder: “Quando Aécio fala, e digo o PSDB inteiro, eu sou obrigado a olhar os 12 anos de Lula e Dilma e os 08 anos do governo do PSDB. É outro Brasil e vamos continuar construindo o nosso projeto”.


Ainda sobre a entrevista de Jaques Wagner, o Conversa Afiada reproduz artigo publicado no Portal Vermelho:


"Os fascistas não querem aceitar o fim da eleição", diz Jaques Wagner



O ministro da Defesa, Jaques Wagner, avaliou nesta segunda-feira (9) que o ódio ao governo é destilado "pelos fascistas, por aqueles que não querem aceitar o fim da eleição". "Pergunta aí ao povo como era no tempo do senador Aécio (Neves). Quer dizer, no tempo do PSDB", indagou o ministro.

"A presidenta foi eleita para mais 48 meses e nós só temos dois. Vamos ter paciência. Os ajustes do governo são iguais aos da nossa casa. Às vezes a gente tem que apertar um pouco o orçamento para a coisa não desandar e as contas não fecharem no fim do mês", disse Wagner em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador.

Ele reafirmou o compromisso do governo em manter os investimentos nos programas sociais. "Estamos arrumando a economia. Temos que botar no rumo. A nossa opção não é arrocho e nem desemprego, é combater a crise. O caminho não mudou. Estamos fazendo as medidas necessárias da economia".

Sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato, o ministro apontou o financiamento privado das campanhas eleitorais como "o grande problema da corrupção no Brasil".

"Os partidos ficam negociando os tempos de TV para apoiar esse ou aquele. Temos que fortalecer os partidos para não ficarem reféns de nenhum aventureiro", enfatizou Jaques, ressaltando que o PT "tem sido o que mais colaborou para o desenvolvimento da democracia no Brasil".

"Evidentemente não tem ninguém perfeito. Dentro dos partidos que estão aí, o que deu a maior contribuição para democracia brasileira foi o PT, mesmo com erros. Toda situação nasce, amadurece e tem partes que apodrecem. O PT precisa passar por uma renovação, revisar seus princípios e lutar pela reforma política. Precisamos ter regras mais transparente", afirmou.