Poeta ataca os que "malferem" a Constituição
Augusto de Campos recebe a "Ordem do Mérito Cultural" e defende Dilma
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Homenageado, Campos diz estar feliz pela esperança de que a poesia seja mais presente na cultura brasileira
Aos 84 anos, o ensaísta, poeta e tradutor brasileiro Augusto de Campos é o homenageado da edição 2015 da Ordem do Mérito Cultural (OMC), condecoração entregue nesta segunda-feira (9), pela presidenta Dilma Rousseff, e que premia personalidades, órgãos e entidades públicas e privadas nacionais e estrangeiras pela contribuição à cultura brasileira.
Além da homenagem, Campos foi condecorado na classe grã-cruz – a mais alta das três classes.
“Se a poesia é prestigiada, tanto melhor. Como poeta, muito mais do que por um sentimento pessoal, me sinto feliz pela esperança de poder contribuir para que a poesia seja mais presente no quadro cultural brasileira”, afirmou ele na chegada ao Palácio do Planalto.
Augusto de Campos destacou ainda a importância do prêmio para a valorização da diversidade cultural brasileira e acrescentou que, para ele, por tudo isso, receber a condecoração “representa um ato cívico”.
O poeta paulista foi um dos criadores, ao lado do irmão, Haroldo de Campos, e de Décio Pignatari, do movimento nacional de poesia concreta, na década de 1950. Augusto tem obras fundamentais de transcriação (a tradução para a qual o significante não é preterido pelo significado), de ensaios críticos sobre literatura e música e de poesia – ou “despoesia”, como ele prefere chamar.
A Ordem do Mérito Cultural hoje concedida a ele homenageia suas mais de seis décadas de contribuição à cultura brasileira. Em 2015, acumula ainda mais uma conquista: foi o primeiro brasileiro a obter o Prêmio Iberoamericano de Poesia Pablo Neruda.
Presidenta
Pouco antes de receber a condecoração, Augusto de Campos disse estar muito grato pela homenagem, principalmente por recebê-la da presidenta Dilma Rousseff, que, segundo ele, sempre lutou pela democracia.
“Fico naturalmente muito grato e honrado com a atribuição da Ordem do Mérito Cultural e especialmente pelo fato de ter sido escolhido como homenageado. Mas, acima de tudo, é um prazer especial tê-lo recebido das mãos da presidenta Dilma Rousseff pela postura que ela sempre teve de defesa da democracia durante o malsinado regime militar e pela firmeza e coragem com que ela se mantém hoje em dia na defesa da democracia contra aqueles que buscam de alguma forma malferir as nossas instituições democráticas”, afirmou ele.
Campos disse que a ocasião da recepção do prêmio “tem um significado a mais”.
“É uma circunstância especialmente grata pelo fato de ter sido homenageado com tanta idade e poder apresentar, de certa forma, minha solidariedade para com a presidenta”.
Além da homenagem, Campos foi condecorado na classe grã-cruz – a mais alta das três classes.
“Se a poesia é prestigiada, tanto melhor. Como poeta, muito mais do que por um sentimento pessoal, me sinto feliz pela esperança de poder contribuir para que a poesia seja mais presente no quadro cultural brasileira”, afirmou ele na chegada ao Palácio do Planalto.
Augusto de Campos destacou ainda a importância do prêmio para a valorização da diversidade cultural brasileira e acrescentou que, para ele, por tudo isso, receber a condecoração “representa um ato cívico”.
O poeta paulista foi um dos criadores, ao lado do irmão, Haroldo de Campos, e de Décio Pignatari, do movimento nacional de poesia concreta, na década de 1950. Augusto tem obras fundamentais de transcriação (a tradução para a qual o significante não é preterido pelo significado), de ensaios críticos sobre literatura e música e de poesia – ou “despoesia”, como ele prefere chamar.
A Ordem do Mérito Cultural hoje concedida a ele homenageia suas mais de seis décadas de contribuição à cultura brasileira. Em 2015, acumula ainda mais uma conquista: foi o primeiro brasileiro a obter o Prêmio Iberoamericano de Poesia Pablo Neruda.
Presidenta
Pouco antes de receber a condecoração, Augusto de Campos disse estar muito grato pela homenagem, principalmente por recebê-la da presidenta Dilma Rousseff, que, segundo ele, sempre lutou pela democracia.
“Fico naturalmente muito grato e honrado com a atribuição da Ordem do Mérito Cultural e especialmente pelo fato de ter sido escolhido como homenageado. Mas, acima de tudo, é um prazer especial tê-lo recebido das mãos da presidenta Dilma Rousseff pela postura que ela sempre teve de defesa da democracia durante o malsinado regime militar e pela firmeza e coragem com que ela se mantém hoje em dia na defesa da democracia contra aqueles que buscam de alguma forma malferir as nossas instituições democráticas”, afirmou ele.
Campos disse que a ocasião da recepção do prêmio “tem um significado a mais”.
“É uma circunstância especialmente grata pelo fato de ter sido homenageado com tanta idade e poder apresentar, de certa forma, minha solidariedade para com a presidenta”.