O dia em que Lula elegeu a Dilma. Ele dá de 10 a 0 no governo Serra/FHC
Lula comparou o Governo dele com o do Serra/FHC: 10 a 0
Por sugestão de amiga navegante baiana, o Conversa Afiada re-exibe o pronunciamento do Presidente Lula em rede nacional de televisão, no dia 22 de dezembro de 2008.
Na véspera do Natal.
O mundo vivia o trauma da quebra do banco Lehman Bros, nos Estados Unidos, o que precipitou uma crise só comparável à 1929.
O PiG (*) e a urubóloga Miriam Leitão anunciavam o fim do Brasil.
(Se você acordar com a Miriam no “Bom (?) Dia Brasil” e for dormir com o patibular William Waack, no da seguinte pede asilo à Embaixada do Haiti.)
A crise americana e européia desabaria sobre o coitadinho do Brasil, de forma fulminante.
As empresas não investiam nem contratavam.
Os bancos brasileiros pularam para cima de uma poça e não emprestavam, sob os olhares complacentes do Presidente do BankBoston, Henrique Meirelles.
E Lula assumiu, de fato, o Banco Central e pôs o BNDES, o BB e a Caixa para emprestar.
Lula reduziu impostos e pisou no acelerador do investimento público.
Lula abraçou o Lord Keynes e mandou os profetas do caos chorar noutra freguesia.
E fez esse pronunciamento memorável.
O da “marolinha”.
Nesse dia, ele mostrou que a crise, no Brasil, seria uma marolinha – e foi.
Que o brasileiro comprasse geladeira, fogão, comprasse casa própria, não tivesse medo do futuro.
E comparou o Brasil de Lula com o de Serra e FHC.
Lula dá de 10 a 0.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.